O passado fim-de-semana começou mais cedo. Sexta-Feira de manhã encontrávamo-nos na Estação de Campanhã para de comboio rumarmos a Santa Apolónia - Lisboa. Chegamos ao início da tarde e instalamo-nos numa Pensão na Praça da Figueira, bem perto do Rossio e do Chiado, entre o Castelo de S. Jorge, a Praça do Comércio e o Bairro Alto.
Este fim-de-semana teve como pretexto o concerto dos Depeche Mode no Pavilhão Atlântico. Depois de terem cancelado o concerto previsto para o Porto, em Julho, senti alguma relutância em comprar o bilhete para esta nova data (14.11) - agora em Lisboa. Enfim... já há muito que desejava vê-los ao vivo e não resisti!
Mas já que o concerto implicava uma viagem a Lisboa, porque não aproveitar para algo mais? Nem de propósito, descobri que Jay-Jay Johanson ia actuar no Santiago Alquimista no dia anterior (13.11)... logo, os dois dias de fim-de-semana transformaram-se em três e aquilo que poderia ser apenas uma noite de concerto passou a ser uma boa oportunidade para visitar alguns novos Museus da cidade.
O Museu do Design e da Moda (MUDE), arrojado e apelativo, em plena Baixa Pombalina, mesmo antes do acesso pedonal à Praça do Comércio.
O Museu Fundação Oriente, projecto de reabilitação do Edifício Pedro Álvares Cabral, da autoria de Carrilho da Graça - para quem quer conhecer um pouco mais acerca da presença portuguesa no continente asiático.
E... o melhor para o fim: a Casa das Histórias - Paula Rego (em Cascais), visita que mais me interessou, não só pelo conteúdo, como pelo projecto arquitectónico, simples e surpreendente, da autoria de Souto de Moura. Depois de ter visto a excelente exposição de Paula Rego que passou por Serralves em 2004/2005, esta colecção não apresenta muitas novidades, mas maravilha sempre - pelo menos a mim, que sou fã. Gosto menos dos trabalhos iniciais, mas as grandes séries a pastel que a artista desenvolve a partir dos anos 90 fascinam-me.
O edifício não desilude para quem gosta do trabalho de Souto de Moura - é terrivelmente fotogénico e só tive pena que a chuva que se fez sentir toda a tarde de Domingo não me deixasse explorar melhor o seu exterior... Gostei do desenho do acesso principal, da volumetria Não resisti a introduzir duas grandes pirâmides [correspondentes à livraria e restaurante] inspiradas numa forma piramidal que o arquitecto Raul Lino usou numa casa em Cascais. e, sobretudo, do tratamento cromático dado ao betão aparente que dá forma a todo o complexo.
Ah! Mas faltam os concertos... não podiam ter sido mais contrastantes e por isso mesmo expuseram aquilo que mais me atrai em cada um dos artistas. Um Jay-Jay Johanson intimista, só acompanhado pelo piano, melancolia e voz doce... e uns Depeche Mode poderosos, plenos de ritmo, luzes e emoções fortes. Foi com as minhas expectativas preenchidas e a minha energia revitalizada que sai do Pavilhão Atlântico!
Ah! Mas faltam os concertos... não podiam ter sido mais contrastantes e por isso mesmo expuseram aquilo que mais me atrai em cada um dos artistas. Um Jay-Jay Johanson intimista, só acompanhado pelo piano, melancolia e voz doce... e uns Depeche Mode poderosos, plenos de ritmo, luzes e emoções fortes. Foi com as minhas expectativas preenchidas e a minha energia revitalizada que sai do Pavilhão Atlântico!
Para finalizar, nada melhor do que uns deliciosos pastéis de Belém - não são uns pasteis de nata quaisquer... Têm que ser estes mesmos: os melhores. Senão provem!
Andam-se a alimentar bem (tendo em conta a última foto)!
ReplyDeleteGostei também do pormenor da caixa dos guardanapos para garantir o certificado de qualidade à foto :))
Obrigaste-me também a fazer um tour pelo site www.pasteisdebelem.pt para me relembrar daquele ambiente...
Parabéns por mais uma deliciosa descrição :)
B&A
Ah pois é, não aceitamos imitações!
ReplyDeleteO ambiente é de facto fantástico e os pastéis também... só eu comi logo 2 :)